domingo, 8 de novembro de 2009

A Claro é acusada de fazer propaganda enganosa e usar de má fé com seus clientes

A Claro é acusada de usar de má fé, fazer propaganda enganosa e vende um produto do qual o cliente nunca dispõe. O exemplo é quando a Claro oferece internet banda larga com velocidade de 1Mb por R$. 119,90. A Fonte é Noticia adquiriu um desses planos, e nunca teve a velocidade contratada, são velocidades inferiores a que teria se usasse uma conexão discada, além de quase sempre ficar com os serviços suspenso sobre alegação de haver ultrapassado o limite de credito.

Limite de credito tem clientes que usam linha de voz junto com banda larga, quando a A Fonte é Noticia contratou a Internet móvel banda larga 3G da Claro, foi exclusivamente para uso de internet ilimitada, há ser usada 24h por dia, 30 dias por mês, no entanto, já tivemos os serviços suspensos duas vezes em menos de dois meses sob essa alegação de haver ultrapassado o limite de Crédito.

Procuramos através do Call Center 1052, um atendimento de péssima qualidade, onde o cliente passa quase 30 minutos ouvindo uma droga de musica e, quando é atendido, ainda tem que ser transferido para outro atendente que quase sempre a ligação termina caindo e o cliente tem que começar tudo de novo.

O problema é igual ao de tantos outros, como o DJ Carlos Villarim, que demonstrou ainda mais frustração com a Claro. Ele optou por um plano de 1 Megabyte e também se depara com uma internet de baixa velocidade. "Nunca consegui aferir uma velocidade igual à que comprei. O máximo que já tive foi 900 kbps. Reclamei diversas vezes à Claro, que alegou existir uma oscilação que ela considera normal, estou arrependido de ter contratado o serviço. Mais ainda porque optei pela 'porcabilidade' e, agora, meu celular também deixa de funcionar com muita freqüência. Muitas vezes, clientes e amigos me ligam e ouvem a mensagem de que meu número não existe. A Claro me deixou no escuro", declarou.

O professor paraibano Reginaldo Marinho iniciou uma campanha de clientes insatisfeitos contra a operadora de telefonia Claro. O foco das queixas de Marinho é específico: a conexão à internet banda larga 3G da empresa não funciona como o marketing promete, caracterizando propaganda enganosa.

Insatisfeito com as oscilações na velocidade, Marinho já procurou até a Anatel e o Juizado Especial para conseguir ter direito ao serviço que contratou: um acesso à internet de 500 kpbs. "Desde o dia 19 de abril que o serviço de navegação na internet oferecido por essa operadora não funciona adequadamente e as reclamações que prestei aos vários setores não foram suficientes para corrigir o problema. Estou colecionando um grande volume de aferições de velocidade que ficam na faixa de 50 kbps, velocidades de conexão inferiores à da internet discada que é de 56kbps, para quem tem um contrato de 500kbps pela tecnologia 3G banda larga é uma distância muito grande e indica um processo fraudulento de comercialização de um produto, sem que haja nenhum instrumento público que defenda os interesses da sociedade", desabafou

Se é ruim com ela, pior ainda sem ela. A locutora Susy Christina teve problemas no modem através do qual acessava a internet 3G. Enviou o equipamento pelos Correios para ser consertado. Ele voltou 45 dias depois e, aparentemente, funcionava. Dias depois do retorno, contudo, o defeito voltou a se repetir. "Vou continuar sem internet e não sei quando o problema vai ser resolvido. Não sei, sequer, se vai ser resolvido porque o modem já foi ao conserto e voltou a apresentar defeito".

Estivemos na Loja da Claro que fica na Epitácio Pessoa, onde contratamos o serviço para saber o que estava havendo e o porquê de terem enviado um boleto de 321 reais. A alegação dada foi que a Claro comercializa planos de banda larga móvel em três velocidades: 250 kbps, 500 kbps e 1Mbps.

(...)

No caso de ocorrerem fatores externos, independentes da sua ação ou vontade, que podem influenciar diretamente na velocidade de tráfego dos Planos Banda Larga 3G, a Claro garante, no mínimo, 10% (nas entrelinhas do contrato) da velocidade nominal contratada dentro de sua rede. “Essa prática é adotada para os serviços de banda larga”.

Quanto ao boleto, fomos informados que houve um erro técnico, já que a linha contratada é exclusiva para uso de banda larga e não de voz.

Só que na qualidade de profissional da Imprensa, procuramos a Anatel, e a informação que nos foi passada pela Agencia Nacional de Telecomunicações, é que a operadora tem que prestar o serviço que vendeu.

A Fonte é Noticia insatisfeita com os serviços prestados pela Claro, vai mover uma Ação de perdas e danos, já que dependemos da Internet contratada para uso exclusivo de informações jornalísticas na rede mundial de computadores.

Da redação

Aguinaldo Mota
Fonte.: www.afonteenoticia.com/noticia.php?noticia

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